Yoz Landale ^_^

Existem pessoas com um talento nato para a arte e que são capazes de criar desenhos fabulosos somente com o uso de um pincel, caneta ou qualquer outra ferramenta de desenho. Todavia há também aquelas que precisam se dedicam por toda uma vida estudando técnicas de desenho para poder mostrar do que o ser humano é capaz.

Enquanto algumas destas conseguem produzir imagens legíveis e artes incríveis, outros (assim como EU, que não estudei nada dessas coisas) só conseguem produzir verdadeiras bagaceiras no papel, como é o meu caso quando tento desenhar algo. Mas hoje eu vou falar de uma artista de mão cheia e que realizou a façanha de fazer de mim um personagem, o personagem que eu mais gosto da série Phantasy Star: Rolf! Olha só como ficou:

Esse é um personagem de Phantasy Star com o qual você nunca vai jogar ^_^

Pensando nessas coisas, chego à conclusão de que os mais velhos e conservadores que estudam a história da arte e que se negam a classificar “videogames” como tal estão cometendo uma tremenda injustiça. Chego a esta afirmação visto que muitos jogos reúnem dentro de si as mais diversificadas formas de artes, com enredos que por vezes são tão bem arquitetado que chegam a superam os de um filme recordista de bilheteria. Sem falar no trabalho de construção gráfica dos protagonistas, antagonistas, cenários e demais ambientações que enchem os olhos até dos mais exigentes, nos arranjos musicais que mais parecem ter saído das partituras de figuras como Frédéric Chopin ou Franz Schubert.

Mas o que me surpreende muito nessa história toda com certeza é o papel desempenhado pelos fãs que amam essa forma singular de entretenimento (e por que não ARTE), passando a expressar justamente este Amor com obras de artes gráficas sensacionais. Por isso, apresento-lhes outro desenho incrível feito pela nossa amiga Viví:

002 Alis Landale

Esta Alis Landale me foi dada de presente juntamente com o Yoz Landale.

E para finalizarmos o nosso papo sobre Game Art: ainda que tenham sido criados com o objetivo da diversão, acredito que os games SÃO SIM uma obra artística, que pode alcançar uma profundeza tão grande que seria por demais injusto não classificarmos como uma arte, chegando inclusive a influenciar pessoas talentosas para a criação de outras artes.

Então, estão aí os lindões trabalhos da Viví que, possivelmente, já estarão na seção de FanArtes (http://www.gazetadealgol.com.br/fanworks/fanarts/start) daqui da Gazeta de Algol. Fiz pro meu canal o unboxing dessa arte, vejam como ficou:

Ah! E quem tiver interesse em curtir sua página, “O Atelier de Arte” (https://www.facebook.com/vivianescarabelo.art/), sinta-se à vontade.

Até mais ver!

Várias informações legais sobre Phantasy Star I e II

Navegando pela Internet hoje, acabei “tropeçando” num blog com duas incríveis entrevistas com membros das equipes de Phantasy Star I e II!

As entrevistas, retiradas de publicações japonesas e caridosamente traduzidas para o inglês pelo dono do blog em questão, revelam várias coisas curiosíssimas sobre os dois jogos e sobre o clima que reinava na SEGA naqueles tempos. Tem coisas imperdíveis ali no meio, mas vou resumir os pontos mais importantes para vocês: Continue lendo “Várias informações legais sobre Phantasy Star I e II”

PS II Dungeon Torture: Laboratório de Biossistemas

Ah, Phantasy Star II… que delícia os seus labirintos, hein?

Quem já jogou sabe que PSII é o RPG mais troll de todos os tempos. Os labirintos são infernais, difíceis de navegar até quando você tem um mapa em mãos. As rotas são complicadas, você se perde rapidinho, não dá para salvar dentro deles e ser surpreendido por um grupo particularmente forte pode significar o fim do seu grupo em um único turno. Bons tempos.

Enfim, estou jogando PSII novamente, agora em japonês na coletânea Phantasy Star Collection do Saturn. Como meus tempos de masoquista adolescente já passaram, peguei uns mapas para me orientar, e de posse deles eu consigo perceber ainda melhor como esse jogo é o sétimo filho do capeta. Querem ver?

Laboratório de Biossistemas

Não, esse não é nem de longe o labirinto mais difícil ou complexo de Phantasy Star II, mas é um bom exemplo de como os labirintos do jogo podem torturar a sua sanidade.

O laboratório de biossistemas é apenas o terceiro labirinto do jogo, você vai chegar a ele em algumas poucas horas. Os inimigos não são um grande problema se você estiver bem equipado e num nível razoável (leia-se, se não estiver fugindo de batalhas como um fracote, você já vai chegar aqui num nível bacaninha).

Você precisa fazer duas coisas no laboratório de biossistemas: encontrar a dinamite e pegar a gravação do sistema em um grande terminal no subsolo. E você deve estar pensando, “oba, subsolo, é só descer uma escada, né?”

HA HA HA! Novato, você vai levar uma surra desse jogo! ^_^

Para chegar ao subsolo do laboratório, você precisa subir até o terceiro andar, e de lá cair por um buraco que vai levá-lo ao subsolo. É ou não é uma baita sacanagem?

Mas calma que fica pior, veja só a rota que você precisa fazer no primeiro andar:

biosystemslab1_rota

Você começa na parte sul. O lado leste é roubada, então você vai seguir para oeste, sempre junto à parede externa do labirinto, que “por acaso” é o caminho mais longo 🙁 Observe que há três trechos em que você pode entrar errado, e quanto mais você andar no labirinto, mais monstros vai encontrar.  Continue lendo “PS II Dungeon Torture: Laboratório de Biossistemas”

Clonagem de Itens em Phantasy Star II (Mega Drive)

Esta dica foi inicialmente publicada num antigo blog meu que foi descontinuado. Para muitos, não é novidade alguma, e foi descoberta por mim em meados de 1995, num momento de fúria e desespero (muitas coisas acontecem assim em Phantasy Star II), e hoje estou adaptando para o Blog De Algol.

Sem mais delongas, vamos ao “Cheat” se é que posso definir isso desse modo.  Continue lendo “Clonagem de Itens em Phantasy Star II (Mega Drive)”

Uma leitura de Phantasy Star II: a tela-título

Há tempos eu venho tentando emplacar uma jogatina de Phantasy Star II, mas não consigo. Começar eu até começo, mas logo no início, lá pela parte de coletar a dinamite, eu acabo perdendo o pique.

Pois bem, entrei de férias na segunda-feira e decidi investir nisso. Comecei a jogar agorinha, às três da matina, e só de ver a abertura já me deu uma vontade louca de falar sem parar sobre o jogo. Como a sortuda da minha esposa já está dormindo, os azarados são vocês, que vão ter que ler esta lenga-lenga, he he!

Pois então, aí vão as minhas impressões sobre a tela de abertura de Phantasy Star II. Se vocês curtirem eu continuo o papo furado em outro post.

ps2-telatitulo

A tela-título do Phantasy Star II é super intrigante e abre espaço para mil e uma interpretações. Presumo que muita gente vá buscar a história da gênese de Algol lá em Phantasy Star IV para argumentar que as duas mulheres da abertura seriam a Grande Luz e a Escuridão Profunda. É uma explicação coerente e válida, mas honestamente eu acho que essa história toda só foi inventada quando a equipe começou a trabalhar no PSIV, anos depois.

Como geralmente eu prefiro a explicação mais simples, estou mais inclinado a acreditar no que estou vendo: duas mulheres vermelhas e gigantes brincando de bolinha de gude com os três planetas do sistema Algol ^_^

Brincadeiras à parte, dá para extrair um bocado de sentido disso. Por exemplo, o tamanho gigantesco das mulheres faz com que os planetas pareçam pequenos e insignificantes diante delas. A posição dos planetas, cercados pelas duas mulheres, me faz deduzir que o sistema Algol está sujeito aos caprichos dessas duas entidades. Isso me leva a pensar que as duas são deusas, sim, mas vocês podem interpretar essa coisa de deusas de maneira bem ampla, como “acaso”, “destino”, “forças externas”, ou no sentido tradicional de divindades mesmo.

ps2-motherbrain

Ainda que não sejam deuses no sentido convencional da palavra, o supercomputador Mother Brain (acima) e o demônio ancestral Dark Force são entidades controladoras que estão muito além da compreensão de Rolf e seus amigos

Não gosto de ser muito específico nas minhas interpretações, mas se vocês acreditam que as duas mulheres são a Grande Luz e a Escuridão Profunda, essa é uma interpretação totalmente compatível com a minha linha de raciocínio. Mother Brain e Dark Force também se encaixam nesses papéis, se vocês preferirem. O fato é que não importa muito quem são essas mulheres misteriosas, mas sim o que elas nos apresentam: um quadro no qual os rumos de Algol são ditados por forças externas e de imenso poder. Essa visão é plenamente coerente com o que o jogo nos apresenta, e acredito que minha interpretação não esteja muito longe do que os criadores de Phantasy Star II tinham em mente quando bolaram essa imagem maravilhosa.

E vocês, o que pensam disso tudo? Alguém interpreta essa imagem de abertura de outra maneira?

PSII brasileiro com monstros japoneses?

Sim, obra do nosso amigo Albert Viudes Dick, que patcheou a ROM e gerou essa coisa muito doida!

Você que é fã dos nomes originais pode baixar a ROM patcheada na nossa seção de downloads e curtir Phantasy Star II em português, porém com os nomes de monstros americanos (exceto por Mother Brain, que fiou Cérebro Mãe mesmo).

Valeu, Albert!

Baixe a ROM na nossa seção de downloads.

>> LINK DIRETO PARA A ROM <<

Fanfiction PSII: Eulogia à companheira caída

Fic baseada em Phantasy Star II, escrita pelo nosso amigo Fernando Raffani. Um trecho para você vencer a preguiça e dar uma lida:

Dentro dessa sociedade deplorável, havia uma mulher chamada de Numan, ou não-humana, que ousou acreditar nos humanos ao invés das máquinas; que ousou perdoá-los por seus erros e crueldades, mesmo nas vezes em que ela foi o alvo das crueldades. Que sonhou com um mundo sem calamidades, onde os humanos poderiam viver suas vidas livremente e plenamente. Que ousou agir para proteger os humanos das ameaças antinaturais. Que ousou abrir mão de sua própria existência para que os humanos pudessem viver.

Quer ler tudo? clique AQUI.

Phantasy Star II Text Adventures em português!!!

É com imenso prazer que trago esta excelente notícia a todos vocês que acompanham o Blog de Algol: hoje, dia 20 de fevereiro de 2012, as quatro primeiras Text Adventures de Phantasy Star II finalmente ganham versão em português!

Caso vocês não saibam, as Text Adventures são um oito jogos lançados apenas no Japão para o Mega Drive. Cada jogo é focado em um personagem de Phantasy Star II. Esses jogos foram posteriormente compilados em dois CDs de MegaCD, que foram traduzidos extraoficialmente para o inglês pelo MIJET.

Text-adventures de Kain e Nei, em tradução para o inglês do MIJET

Outro dia, na Lista de Algol, o Filipe Engleth se mostrou disposto a traduzir os jogos para o português, a partir da tradução do MIJET. E mesmo diante de um monte de limitações técnicas ele encarou mesmo a tarefa! Como resultado temos agora o patch que põe o primeiro CD, com as Text Adventures de Rolf, Shir, Hugh e Anna, em português! Continue lendo “Phantasy Star II Text Adventures em português!!!”

Vários scans de revistas alemãs!

Nosso incansável amigo Yoz nos mandou um montão de scans de revistas de videogame alemãs com matérias sobre Phantasy Star. Isso já faz tempo, mas eu tava com pregui… digo, falta de tempo de subir os scans. Obrigado, Yoz, e desculpe a demora!

Uma amostra do que você vai encontrar nos novos scans… o meu sobrenome é alemão, mas eu não entendo nada disso aí. Se alguém quiser resumir eu agradeço!

Além disso, eu também subi um scan que achei da revista gringa Computer Gaming World sobre Phantasy Star II: Continue lendo “Vários scans de revistas alemãs!”

Fanfiction: Uma razão para continuar (PSII)

Nosso amigo Fernando Raffani mandou mais uma de suas ótimas fanfictions para a gente curtir!

Esta se chama “Uma razão para continuar”, e gira em torno de Phantasy Star II. Um trecho para vocês:

A jovem ouviu um soluçar abafado vindo de um dos quartos da casa. A porta estava parcialmente aberta, mas Anna nem precisava espiar através da fresta formada para descobrir quem era que estava chorando. Tinha de ser Rolf. De imediato, a primeira reação foi evitar o amigo, pois ela tinha consciência que sua falta de jeito para lidar com os outros provavelmente faria mais mal do que bem. Todavia, a forma com que ele chorava soou nos ouvidos da guardiã como “Ajude-me, pois eu estou chorando, desesperado”. Além do mais, apesar da guardiã loira não querer admitir para si mesma, ela tinha simpatizado profundamente com o jovem corajoso que clamava por ajuda.

>> Leia “Uma razão para continuar” na Gazeta de Algol <<