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Autor: André Breder Rodrigues
Phantasy Star IV (Phantasy Star - The End Of The Millennium) lançado em 1993 no Japão e no ano seguinte nos Estados Unidos,é sem dúvida o melhor episódio da série de RPG mais famosa da Sega. Este jogo trouxe tudo o que deu certo nos jogos anteriores e ainda conseguiu ir mais longe, trazendo boas novidades para os fanáticos pela série Phantasy Star se divertirem como nunca puderam antes!
Ao contrário do que ocorreu com o terceiro jogo da saga, Phantasy Star IV lembra constantemente a história dos dois primeiros jogos da série. Mesmo passando 2.000 mil anos depois da história de Phantasy Star I, personagens deste jogo são lembrados, e até antigos vilões voltam à vida. Quem ficou decepcionado com o (terrível na minha humilde opinião) episódio III, com certeza adorou Phantasy Star IV.
Um fato curioso é que PS IV iria ser desenvolvido originalmente para o SEGA CD, e por isso seria bem diferente da versão que saiu para o Mega Drive. As cavernas desta versão seriam em 3D, assim como as existentes no Phantasy Star original. Haveria também cenas animadas, ações com vozes, entre outras coisas. Mas por causa das poucas vendas da plataforma SEGA CD, os planos tiveram que ser mudados durante o desenvolvimento do jogo, e então foi lançada a versão que todos conhecemos. Se a versão do Mega Drive já é ótima, imagina como seria numa mídia em CD!
A estória de PS IV ocorre durante o ano de AW 2284, ou seja, 1.000 anos após os acontecimentos do jogo PS II. O protagonista é o jovem Chaz Ashley, um caçador de recompensas, que contando com o apoio de diversos aliados, assumirá a difícil missão de salvar todo o sistema Algol da destruição… mais uma vez! Durante sua jornada, Chaz terá que derrotar o misterioso Mago Negro chamado Zio, que deseja a total aniquilação dos habitantes de Algol. Mas a derrota deste terrível inimigo revelará que ele é apenas a “ponta do iceberg”, e poderes malignos ainda mais poderosos estão por trás de tudo.
Uma grande e grata novidade trazida para série Phantasy Star neste quarto episódio é que agora existe uma maior interação entre os personagens do jogo, que podem conversar a qualquer momento sobre os próximos objetivos da aventura! E existem muitas cenas de diálogos durante todo o jogo, que servem, além de contar de forma primorosa todo o decorrer da estória de PS IV, para demonstrar para os jogadores como são as personalidades de cada personagem.
A jogabilidade de PS IV manteve muito dos jogos anteriores da série, mas trouxe algumas novidades que só tornam o game ainda mais agradável de jogar. Existem agora comandos programados, chamados macros, que servem especialmente para ativar mais facilmente os ataques combinados, que são quando dois personagens unem seus poderes mágicos ou técnicas especiais, criando assim um ataque ainda mais poderoso do que eles possuem individualmente, causando estragos consideráveis nos inimigos.
Os gráficos estão arrasadores! Tudo beira a perfeição, em se tratando de um jogo criado para um console de 16 Bits! Os cenários, personagens, monstros, tudo está muito bem desenhado e bem feito. O grande destaque fica para os desenhos dos personagens principais durante as cenas de diálogo! A trilha sonora ficou bem legal, com algumas músicas que, mesmo estando em um estilo “techno futurístico”, soam condizentes com a estória do jogo. As músicas cumprem bem o seu papel de ditar os diversos climas da aventura, com temas alegres, divertidos, tensos, e até mesmo tristes. E para a alegria dos saudosistas, até temas do primeiro Phantasy Star se fazem presentes no quarto episódio! Os efeitos sonoros também estão excelentes! Os sons das armas cortando os monstros, das magias e técnicas, explosões, etc, tudo ficou perfeito!
Talvez o único ponto falho (se é que podemos citar algo falho em um jogo tão bem construído) está na dificuldade de PS IV. Realmente ele está bem mais fácil do que seus antecessores, mas isso está longe de tornar o jogo desinteressante para os fãs de um bom RPG. Pelo contrário, pois ele é realmente muito divertido! PS IV proporciona horas e horas de muita aventura no sistema Algol. A única coisa triste é que este é o último capítulo da saga iniciada no primeiro jogo. Atualmente temos (os amados por muitos e também odiados por outros) jogos online que carregam o título de Phantasy Star mas que cujas estórias não possuem nenhuma conexão com os jogos da série que cativaram os usuários dos consoles de 8 e 16 Bits da SEGA. É uma pena que a SEGA tenha resolvido não dar continuidade nas aventuras no fantástico sistema Algol, mas pelo menos ela encerrou com chave de ouro com o excelente PS IV!
André Breder Rodrigues é editor do site Castlevania Legends