Autora: Neilast
Tradutor: Orakio Rob
Phantasy Star: Além de Algol se passa no ano de AW 4284, dois mil anos após Phantasy Star IV. Os primeiros séculos desse interim de dois milênios foram uma época de grandes sofrimentos e dificuldades. O povo de Algol, livre da tirania de Dark Force, se encontrou à beira de uma nova era. Despertou-se um maior interesse pela ciência e pela tecnologia e uma motivação pela melhoria da vida se espalhou por Mota e Dezo. Em AW 2550, o andróide Wren em Zelan inventou um novo tipo de espaçonave, surpreendentemente rápida e simples de se construir e que era capaz de percorrer distância interplanetárias facilmente. Logo depois, a viagem e o comércio entre os dois mundos começaram. Em meados de AW 3000, as culturas de Algol haviam mais ou menos se integrado em uma única sociedade algoliana que possuía uma língua em comum (o palmiano convencional) e uma religião comum (um nova crença composta tanto da tradicional fé dezoriana quanto pela que sobreviveu em Palma por séculos, reintroduzida a Algol pelos Espers, que nunca esqueceram-na).
Em AW 3000, o governador de Motávia e o bispo de Gumbious em Dezóris assinaram um pacto que unificou os dois governos em um só. Cada planeta tinha seu governador (com o de Dezóris também agindo como bispo da Fé), e também havia um governador de Algol eleito democraticamente. Esses três governantes formaram o Conselho Algoliano de Líderes, um órgão executivo que trabalhava próximo à Assembléia Algoliana, um órgão legislativo, que era composto de representantes de cada região dos dois planetas. Quando Palma II foi criado e as colônias extra-algolianas foram fundadas, elas também receberam governos e cadeiras na assembléia. O Esper Lutz também serviu ao Conselho de Líderes, ainda que os Espers não possuíssem cadeiras adicionais na Assembléia.
Nos primeiros anos de AW 3000, Wren e sua assistente Demi trouxeram novos e abrangentes controles climáticos a Mota e Dezo. Esses sistemas climáticos são mantidos por Filha, um massivo computador que monitora quase tudo em Algol ,mas Filha é subordinada ao desejo das pessoas e de seus governos, ao contrário de sua antecessora, a infame Cérebro-Mãe.
Os mundos de Algol
Palma II - Palma II, o primeiro planeta do sistema Algol, não é uma formação natural. O mundo todo, exceto por seu núcleo, foi feito pelo homem. Embora não se pudesse notar vendo-o do espaço, devido à sua superfície verde, temperada e inabitada, os subterrâneos de Palma II são uma colméia de laboratórios e centros de construção que levam adiante o trabalho no ainda inabitado planeta. O clima de Palma II foi desenvolvido para ser uma cópia quase perfeita do de Palma.
Motávia - Mais conhecido como Mota, é o segundo planta do sistema Algol e o centro político-cultural da civilização algoliana. O governador de Algol, o Conselho de Líderes e a assembléia algoliana se encontram em Aiedo, a capital de Motávia. O governador de Mota trabalha aqui também. Mota era originalmente um deserto, mas Wren e Demi trouxeram controles climáticos a Mota, transformando o planeta em um grande jardim subtropical. Todos esses sistemas são monitorados por Filha. No entanto, já que os motavianos nativos são mais adequados à vida no deserto, muitas áreas nas quais predominam os motavianos nativos foram deixadas áridas propositalmente.
Dezóris - Dezóris, mais conhecido como Dezo, é o terceiro planeta do sistema Algol. Preso a um leve porém eterno inverno, Dezo é o lar da Fé algoliana. O governador de Dezóris, ao contrário dos governadores de outros mundos, é eleito como governante vitalício, e também atua como bispo. Além da população dezoriana nativa, Dezo também é o lar de uma minoria palmiana, assim como é lar dos Espers, uma raça de feiticeiros. Dezo também abriga a maior população de gatos almiscarados do sistema.
Rykros - Rykros é o quarto mundo do sistema. Ele segue uma órbita extremamente elíptica que só o traz para dentro do sistema por poucos meses a cada milênio. Rykros permaneceu inabitado, apesar de um plano para coloniza-lo ter sido proposto pela Assembléia algoliana.
Zelan - Zelan é uma estação espacial do tamanho de uma cidade que segue uma órbita oposta à de Mota. Zelan é o lar de Wren, Demi e muitos outros andróides que trabalham fervorosamente dia e noite para melhorar a vida dos algolianos. O núcleo de Filha está localizada aqui.
Kuran - Kuran é uma estação espacial muito similar a Zelan, mas segue uma órbita oposta à de Dezo, nos limites do espaço algoliano. Kuran age como um “portão de entrada” para o tráfego que vem de outros sistemas para Algol. É um cruzamento galáctico visitado por dezenas de diferentes raças espaciais. Algumas são amigas. Outras não.
Campo de Asteróides Palmiano - A velha órbita de Palma está repleta de destroços deixados pela sua destruição. Esse é o Campo de Asteróides de Palma, um cinturão de planetóides com instalações mineradoras e colônias penais, mas nada de muito destaque.
Além de Algol
Vendai - Vendai é a estrela mais próxima de Algol. Também é muito parecida com Algol em idade e intensidade, e também possui seu próprio sistema planetário.
Trask - Trask é um mundo desértico que orbita Vendai. Alguns motavianos nativos se assentaram nesse mundo, já que as regiões desérticas de Motávia se tornaram bastante povoadas. Trask tem seu próprio governador que é igual em poder aos governadores dos mundos de Algol. Também possui suas cadeiras na Assembléia Algoliana. A população nativa de Motávia em Trask é composta de centenas de milhares.
Stoi'ra - Stoi'ra é a lua do planeta Stoi'la IV, que permanece intocado pelos colonizadores de Algol. Assim como Kuran, Stoi'ra é um grande cruzamento de viajantes interestelares. Age como uma espécie de enorme porto espacial, e é visitada por membros de todas as raças conhecidas pelos algolianos (assim como por alguns que não são). Stoi'ra é a favorita dos dezorianos por causa de seu clima gélido, e milhões de dezorianos fizeram dela seu lar. Como Trask, Stoi'ra tem seu próprio governo e cadeiras na Assembléia.