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Mistérios de Phantasy Star

Autores: Orakio Rob, Rulakir Dan e Vovô Dorin.

Essa é a seção em que levantamos dúvidas sobra algumas inconsistências do mundo de Phantasy Star. E você, também notou algum fato estranho? Então mande para um dos e-mails acima, sua dúvida pode ser publicada . Veja as dúvidas que temos no momento:
Phantasy Star I

  • Por que a formiga-leão parece uma aranha?
  • Se o Myau não consegue abrir o Alsulin, quem abre a tampa da Cola para ele durante a batalha?
    • Vovô Dorin: Simples. A tampa da garrafa de Alsulin é diferente da tampa da garrafa de Cola. Sendo assim, ele mesmo consegue abrí-la.
  • Se o Passe é secreto, por que vem escrito “Secreto” na loja?
    • Vovô Dorin: Se você falar com todos os habitantes das cidades disponíveis no começo do jogo, você irá encontrar um que falará sobre onde comprar um passe. É óbvio que o dono da loja nunca irá colocar que vende os tais passes, mesmo que seja com o nome de “Secreto”. Entretanto, nós jogadores temos que saber qual é a loja que vende o passe. Por isso é que é posto o “Secreto”. A solução de colocar este nome na verdade tem mais a ver com a produção que com a história do jogo (mesmo não tendo sido uma boa solução).
  • O cara que dá a informação do Hovercraft diz que ele pode ser consertado facilmente, mas mesmo assim jogou ele fora. Por quê?
  • O que que tem naquele bolo que faz ele custar o mesmo que uma armadura de zirconian?
    • Vovô Dorin: Como é sabido, em especial pelos brasileiros, nos séculos XIV e XV muitas especiarias (tipo cravo-da-índia, canela, noz-moscada, etc.) vinham da Índia, cujo acesso era dificultado pelo império maometano. Foi esta dificuldade de acesso que deu origem à era das grandes navegações, uma vez que o custo das especiarias (e demais artigos de origem indiana) era alto devido à distância e tornou-se mais alto ainda com esta interferência (um quilo de açúcar chegou a valer um quilo de ouro). Como não sabemos quais são os ingredientes do bolo, esta é uma possível e plausível explicação para o seu valor.
      • Orakio Rob: Uau, você é bom mesmo :)
  • Ok, então o comerciante de Paseo tem um animal raro que custa um bilhão de mesetas… e o troca por um pote laconiano para a avó dele?
    • Vovô Dorin: O comerciante não troca Myau pelo pote para dá-lo à avó, mas porque o pote parece ser valioso (pelo menos é o que ele diz na versão em português do jogo, ou algo similar). É só verificar no próprio jogo.
      • Orakio Rob: Esperem aí, façam as contas: o pote laconiano é valioso, certo? Pois bem, uma armadura de diamantes custa 15 mil mesetas. Tudo bem, lacônia pode ser um metal raro, mas para chegar a um bilhão de mesetas… um pequeno pote não pode custar 66666,666… vezes mais que uma armadura de diamantes.
        • Vovô Dorin: Quanto ao pote laconiano valer 66.666,66… vezes uma armadura de diamantes, é possível. Como? Simples! Nós estamos muito acostumados a avaliar valores de acordo com os materiais raros e valiosos com os quais melhor conhecemos, tais como ouro, prata, diamante e demais pedras preciosas (mesmo que nunca tenhamos tido ou sequer visto). O diamante, por exemplo, é avaliado de acordo com os seus graus de dureza e pureza, assim como as demais gemas (aliás, este é o termo técnico correto). Porém um rubi ou uma jade (sem piadas por favor) podem valer muito mais que um diamante. O mesmo vale para os metais (por exemplo a platina, que é também mais valiosa que ouro) e outros minérios (tal qual o nióbio, que é raríssimo e difícil de ser extraído). Existe um outro detalhe para o qual não atentamos: o gato almíscar Myau é que vale 1 bilhão de mesetas, não o pote. Lembre-se que num primeiro momento é Alis quem quer comprar Myau, por isso o vendedor, que provavelmente não tem interesse em vende-lo, pede um preço altíssimo. Entretanto, ao ver o pote e sabendo que o pote vale mais que Myau, ele propõe a troca. Resultado: nem Myau e nem o pote valem 1 bilhão de mesetas, porém o pote vale mais que Myau. E Myau que me desculpe, mas na visão do vendedor ele é apenas mais um gato almíscar, um animal que só serve para entreter os donos e que ele pode tratar do jeito que quiser.
          • Orakio Rob: Continuo achando que o vendedor é louco… se ele estiver mentindo, chutar um valor de um bilhão de mesetas era coisa para levar o homem para a cadeia! Que ele dissesse 50 mil mesetas, até 100 mil, mas um bilhão? Levando isso em conta, a não ser que ele seja louco mesmo, supõe-se que o pote e Myau devem valer ao menos algo próximo, sejamos pessimistas: um milhão de mesetas. Será que lacônia vale tanto assim? Se valesse, Bortevo não estaria naquela miséria, já que o Hapsby, um robô inteirinho de lacônia, está lá no meio de um ferro-velho :-)
  • Pra que comprar uma lanterna nova toda vez que entrar em um labirinto? Não era mais barato trocar as pilhas?
    • Vovô Dorin: Como se sabe, vários objetos possuem o mesmo nome e lanterna é um nome que pode ser usado para objetos que conhecemos como lampiões e lamparinas, que funcionam à base de queroseno ou outro líquido inflamável qualquer. Existem alguns modelos de lamparinas que são feitas exatamente para serem usadas apenas uma vez sem possibilidade de recarga ou cuja recarga é um tanto quanto trabalhosa, não valendo o esforço da recarga.
  • O que a moça que vende o passaporte esperava ao perguntar se você fez algo ilegal? Que você confessasse?
    • Vovô Dorin: Por mais incrível que pareça, este é um procedimento formal em diversas embaixadas (creio que em todas) para concessão de visto de permanência nos passaportes. A explicação psicológica para este procedimento é a de que se o entrevistado sofrer uma certa pressão, ele irá confessar o que fez (não que isto funcione sempre, mas fazer o quê?)
  • Não teria sido mais fácil chegar ao topo de Baya Malay se Alis tivesse dado a noz de Laerma para o Myau antes?
    • Vovô Dorin: Em primeiro lugar, você precisa pegar o Cristal e a chave milagrosa dentro da Torre (podem não ser itens extremamente necessários, mas o Cristal aumenta mesmo a proteção e com a chave Noah não precisa mais usar a magia Abrir, fazendo até com que valha a pena voltar para recarregar os pontos de magia de Noah). Mesmo que se diga que agora já se pegou o que havia dentro da Torre, saiu para recarregar e voltou, vamos ao segundo ponto. Só se pode guardar uma noz de laerma no pote laconiano (pelo menos eu não me recordo de ser possível guardar mais de uma), o que exige que se faça uma coisa com a noz: economia. Por que economia? Porque não se sabe quanto tempo dura o efeito da noz, não se sabe qual é a distância do topo da Torre até o Castelo, não se sabe quantos inimigos terão de ser enfrentados no ar (tanto para subir ao topo da Torre como para ir ao Castelo) e ainda temos de considerar que devemos voltar do Castelo. Imagine se você usa um pedaço da noz para ir ao topo da Torre, usa o prisma, vê o Castelo, segue vôo, enfrenta o dragão e cai quando você está para chegar ao Castelo? Ou pior, o efeito da noz passa quando estão voltando do Castelo! Seria ridículo! Creio que esteja bem explicado este mistério.
  • Os vampiros gostam de escuridão, certo? Então por quê os vampires carregam lanternas em seus baús?
    • Vovô Dorin: Simples. Para que ninguém as use contra eles.
  • Se a tocha eclipse é mesmo um item tão sagrado para os dezorianos, por quê aquele dezoriano inescrupuloso trocou-a pelo olho de casba que Alis trazia?
    • Vovô Dorin: Neste caso a resposta está na própria pergunta: o dezoriano em questão é inescrupuloso, ou seja, esse cara trocaria até a mãe por uma jóia preciosa.
  • Victor: Aquela muralha que envolve Caminett e Parolit não deixa os monstros entrarem naquela área, certo? Mas com um buraco daqueles porque eles não ficaram vagando por aqueles lados e só ficaram na floresta ao sul DENTRO DAS MURALHAS????
    • Vovô Dorin: Primeiro que aquela muralha pode também ser considerada como um perímetro de segurança, ou seja, os guardas fazem somente a segurança daquela área eliminando somente os monstros que aparecem ali dentro. Como a muralha tem somente uma entrada terrestre este problema (de entrarem os monstros) se torna bem fácil de ser resolvido. Então, por quê existem monstros na floresta ao sul? Simples: os guardas não vão até a floresta para eliminar os monstros que conseguem se esconder por lá (ô cambada de vagabundos e medrosos esses guardas). Note também que os monstros da floresta de dentro da muralha são monstros alados (sworms e owl bears), que podem vir voando por cima da muralha, não precisando usar a entrada terrestre da muralha.
diversos/bau_da_gazeta/misterios.txt · Última modificação: 2009/01/14 18:57 por orakio