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Olá, simpáticos amantes de Algol! Eu sou Myau, o gato-sensação de seu sistema estelar alienígena favorito! Como vocês sabem, fui contratado pela Gazeta de Algol para falar sobre os itens algolianos. Para ser franco eu queria mesmo era uma coluna de fofocas, mas o editor mandou, e preciso das mesetas para aquecer minha caverna — dizem que o inverno dezoriano vai ser de matar este ano. Pensei em passar o inverno em Motávia, mas é só eu aparecer por lá que os donos de pet-shops enlouquecem! Parece que ainda estou valendo um bocado de dinheiro por aquelas bandas. E pensar que aquele biltre da loja de Paseo me trocou por um pote…
Já sei! Vamos falar do pote de lacônia! Assim eu aproveito e conto uns babados para vocês! Meooowww!
Coitada da Alis… logo que mataram o irmão dela ela correu as redondezas para ver se alguém podia dar uma ajudinha, talvez emprestar uma espadinha enferrujada, uma armadura, até uma joelheira, que fosse. E sabe o que deram a ela? UM POTE! Imaginem a conversa: “Alis, sei que você vai ter que enfrentar dragões que cospem fogo, minhocas gigantes e zumbis que sacodem os ombros, então leve este pote…” Aquele Nekise é mesmo um pilantra! Depois, quando voltamos lá, eu comi o hamster de estimação dele. Claro que eu neguei até o fim, mas a Alis não acreditou.
O fato é que Alis acabou aceitando o pote. Melhor que nada, né? Ela me disse que quando ganhou o pote não sabia o que fazer com ele, então encheu de amendoim para ir comendo quando batesse aquela fome.
Depois ela me encontrou naquela lojinha mequetrefe em Paseo… gente, vocês não fazem idéia de como a caca daqueles bichos motavianos fede! O pior é que o dono da loja jogou meu preço lá no alto, e eu nunca saía daquela espelunca. Quando ele falou para a Alis que eu custava um bilhão de mesetas ela quase caiu para trás. Ela estava começando a aprender a magia do fogo,e ameaçou tacar fogo no fiofó do sujeito. Ele, muito assustado mas sem querer dar o braço a torcer, fingiu que estava interessado no pote. A essa altura a Alis já tinha descoberto que o pote era resistente pacas, e que ela podia usar a magia do fogo nele para torrar os amendoins. Foi duro, mas ela abriu mão do amendoim torrado para ficar comigo.
Ficamos um bom tempo à base de sanduíches de mortadela de sandworm. Até que descobrimos que a noz de laerma estragava fácil, fácil longe do frio dezoriano, e eu tinha que comer a dita cuja em Palma porque… bem, vocês lembram da propaganda, né? “Noz de laerma te dá aaaasaaaas…”. Em suma: precisávamos do pote de lacônia novamente. Voltamos à pet-shop de Paseo, mas o homem tinha trocado o pote por um grill. O homem era a sensação de Paseo com seus espetinhos de sandworm. Rodamos os três planetas inteiros e acabamos encontrando o pote. E adivinhem, mais uma vez, quem teve que pagar o pato? Meoooooooow!
Há quem diga que para morar em Albion o sujeito não pode bater muito bem da bola: uma cidade sem acesso pelo mar, com um poço de lava no meio do único caminho terrestre, cercada de leões alados cuspidores de fogo. Imaginem que aventura ir comprar pão todas as manhãs?!? Claro que o pote de lacônia tinha que estar lá, onde Nero perdeu as botas. E claro que o pote não poderia estar nas mãos de uma linda menina amante de gatos. O novo dono do pote de lacônia era o Dr. Mad, um cientista piradaço.
Cabe aqui um parêntese, pois essa história do Dr. Mad é um dos maiores mal-entendidos da história de Algol. Todo mundo pensa que o Dr. Doidão logo se interessou por mim e tentou me matar, mas não foi nada disso. Quando chegamos por lá, o homem pirou quando deu com a cara do Odin. Já saiu logo dizendo que ele era um gatão e tentou dar um beliscão lá onde a carne é mais fofa. O Odin às vezes me irrita, mas é meu amigo: eu tasquei uma dentada no braço do Dr. Mad, e ele tentou me matar. Entenderam agora?
Com o pote em mãos, só tínhamos que achar a noz de laerma. Isso foi outra novela… lembro que chegamos no planalto dezoriano e, cara, acho que tinha umas duzentas nogueiras na região. Quando a Alis viu aquelas árvores todas, logo desanimou, fez que ia chorar. O Odin deu um empurrãozinho no Noah… sabem como é, nessas horas a gente sempre espera que o feiticeiro do grupo saiba o que fazer. Aquele papo de percepção extra-sensorial, né? O Noah foi andando na direção de uma das nogueiras. Ergueu a tocha eclipse e falou umas palavras esquisitas. Nada aconteceu. Ele falou as palavras esquisitas de novo, com mais força ainda. Nada aconteceu. Meio constrangido, ele foi até uma outra nogueira, e fez a mesma coisa. E o mesmo “nada” aconteceu.
Na quinta nogueira eu já estava muito fulo da vida. Fiquei lembrando daquele dezoriano maldito que disse para a gente pegar a esquerda na caverna. Levou dias para percebermos que era mentira. Esse papo de noz de laerma não tava colando, e eu já estava pensando se não seria melhor tentar um acarajé de laerma quando o Noah, enfim, achou a maldita noz.
O resto vocês já sabem: botamos a noz no pote e, com um pouquinho de catchup, ficou uma delícia. Até o Odin experimentou, mas… bom, para a sorte dele tinha um banheiro no castelo do Lassic!