Tá-dá! Mais livros de Phantasy Star a caminho!

Cantem comigo:

O  Orakio e o Yoz são bons companheiros

O  Orakio e o Yoz são caras batutas

O Orakio e o Yoz VÃO DAR PORRADA EM QUEM FIZER RIMAS ENGRAÇADINHAS!

🙂

Ontem eu vi uma verdadeira pérola sendo vendida lá no Yahoo japonês, vejam só:

pacotao_de_livros

E adivinhem só quem é o dono dessas belezinhas agora?

YEEEEEEESSSSSSSSS!!!

Senhores, este belo pacote inclui:

  • Livro “World of Phantasy Star”;
  • Hintbook japonês oficial de Phantasy Star I;
  • Hintbook japonês oficial de Phantasy Star II — versão 1;
  • Hintbook japonês oficial de Phantasy Star II — versão 2;
  • Hintbook japonês de Phantasy Star III — parte 1;
  • Hintbook japonês de Phantasy Star III — parte 2;
  • Hintbook japonês oficial de Phantasy Star III.

Agora, permitam-me explicar o que são essas coisas todas.

Os dois primeiros livros nós já tínhamos comprado, lembram? Eu arranquei as páginas, fiz um PDFs bonitos que pode ser encontrados aqui e guardei os restos mortais em casa. Agora tenho os dois livros inteiros, e que fique registrado que eu quero ser enterrado com eles. Esse tipo de declaração feita em um blog tem valor legal?

O hintbook oficial de Phantasy Star II tem duas versões japonesas. Não sei direito quais as diferenças entre as duas além da capa, mas deve ser pouca coisa. Nós temos um scan meio mais ou menos da versão americana do hintbook que o Yoz desencavou sei lá de que canto da internet e que também pode ser baixada aqui. Minha ideia é destruir uma das duas versões que comprei agora, fazer um PDF bonitão e manter a outra intacta.

pacotao_de_livros_verso
Os livros "dis costas" 🙂

O hintbook de PSIII é dividido em duas partes, uma completa a outra. Parece que esses livros são versões japonesas de guias lançados em inglês antes, mas não tenho certeza absoluta disso, preciso confirmar. Não faço ideia de como sejam por dentro. Serão devidamente destroçados, digitalizados e PDFzados para a alegria da nação algoliana, e para a tristeza do meu pobre coração… snif!

Para fechar, o melhor da festa: o guia oficial japonês de PSIII. Trata-se do livro em formato grande, o terceiro na fila de cima. A capa parece linda, e as primeiras páginas têm um pequeno mangá, contando A ABERTURA INTEIRA DE PSIII! Isso mesmo, da guerra entre Orakio e Laya ao sequestro de Maia! Como diria aquele carinha do Final Fight, oh my car!

Pagou por isso e vai compartilhar? Virou Papai Noel, Orakio?

Na verdade, o Papai Noel da vez é o Yoz, aquele ser iluminado que fez a maravilhosa captura de sprites de PSI (aliás, os sprites foram usados na construção da matéria publicada na Old!Gamer) e uma fanfiction muito louca em quatro partes. Eu estava meio apertado de grana, mas o Yoz se prontificou a pagar pela bagaça toda, abrindo mão dos livros — que ele mui gentilmente ME DEU de presente! Cara, na boa, esse é o tipo de atitude que faz a gente questionar a nossa heterossexualidade 🙂

A brincadeira toda não saiu barata, não: só os livros saíram a sessenta reais, e com o frete eu acho que o valor vai bater perto de cem. Não deu tempo de fazer vaquinha, e o Yoz disse que não tinha problema, que ele se sentiria bem pagando por tudo. Boa praça, hein? Mas eu não, eu sou um corsário violento, que afana até doce de criancinha, então estou colocando na cara de pau o botãozinho do donate do Paypal aí embaixo. Se alguém quiser contribuir, saiba que vai estar ajudando a reembolsar o Yoz e a mim pela parada toda. E o que eu tenho a ver com isso? Bom, além de perder horas (e acreditem, são MUITAS horas) digitalizando esse treco todo, eu me senti mal pelo Yoz estar pagando tudo sozinho e decidi dar de presente para ele as duas edições da Old!Gamer que ele estava querendo (dá umas trinta pratas). Ou seja: estamos todos morrendo um dindin nessa brincadeira de trazer livros do Japão.

Portanto, se você tiver cartão internacional (não precisa ter paypal, dá para pagar via cartão) e quiser contribuir para o trabalho bonito dos seus amigos, fique à vontade. E lembrem-se: eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando — essa eu acho que só quem mora no Rio e em São Paulo vai entender 🙂

mufasa_e_nala

DOE E AJUDE A

PAGAR O ALPISTE

DO MUFASA E DA NALA

paypal

Se você não tem cartão, pode me mandar um email também que eu passo os dados da minha conta. Mas sem forçar a barra, contribui quem puder, se a grana aí estiver curta, pelo amor de Deus, não precisa tirar o dinheiro do leite das crianças para contribuir não!

E continuamos em nosso firme propósito de encontrar para vender o livro de arte oficial de Phantasy Star III de autoria da Toyo Ozaki. O maldito livro não aparece nem por decreto no Yahoo… se alguém encontrar, pela graça de Deus ou do que quer que vocês acreditem (pode ser o monstro de espaguete voador), ME AVISE!

Espero que curtam os scans, assim que os livros chegarem faço um PDF bonitão para todos. Câmbio e desligo!

P.S.: esqueci de agradecer ao meu amigo René… quando fui fazer a compra, descobri que meu cartão de crédito estava bloqueado porque eu paguei atrasado 🙂 Ele depositou uma grana na minha conta do Paypal para eu poder concluir a compra… Ufa!

Old!Gamer #2: adendo e críticas

É, molecada, a revista Old!Gamer #2 já está chegando para quem comprou na pré-venda. Assim que eu der uma boa lida posto aqui meus comentários, mas como sou autor da matéria sobre Phantasy Star, não posso opinar sobre ela. Portanto, peço aos caríssimos leitores que postem aqui nos comentários o que acharam da Old#2, e em especial o que acharam da matéria sobre Phantasy Star. Podem criticar, mas sem ofender, obviamente. Se alguma coisa não ficou legal eu quero saber, mas ninguém precisa xingar minha mãe só por causa disso, ok? 🙂

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Bom, aproveitando o espaço, a matéria sobre Phantasy Star é grande mas o assunto ainda não foi esgotado. Por ser um jogo muito bem elaborado, eu estou sempre reparando em detalhes novos, e um desses detalhes só me ocorreu quando vi a capa da revista pronta, e por isso não entrou na matéria. Felizmente hoje em dia temos a Internet, e posso complementar o que escrevi por aqui mesmo, de modo que ninguém vai sair perdendo. Então vamos lá.

Meio que na sorte, a capa com o Dark Falz foi uma escolha bastante acertada, e vou explicar o porquê. Quando começa a jogar Phantasy Star I, o jogador é rapidamente apresentado à trama política do jogo: rei tirano subjuga o povo, herói rebelde assassinado pelos guardas do rei, irmã busca apoio do governador para se vingar, cidades reclamam do declínio do comércio devido ao estado de sítio imposto pelo rei. Tudo leva a crer que estamos diante de uma aventura baseada em forças não sobrenaturais e fortemente calcada na política, ainda que com um leve toque de magia aqui e ali.

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Mas a grande sacação do jogo, que infelizmente não notei a tempo de incluir na reportagem, vem depois que o Lassic é derrotado. Quando Alis cai na armadilha do Governador e encontra o demônio Dark Falz no subterrâneo, a trama se revela em sua verdadeira forma: Phantasy Star é um conto de horror, a história de uma jovem aventureira que desde o início tem cada passo observado por um horrendo e violento demônio de garras afiadas (ela tem até uma breve visão da face desse demônio em um pesadelo no meio do jogo, ao pernoitar na mansão do governador). Em um golpe de mestre, todo o elemento sobrenatural do jogo é mantido em segredo até o último ato. Contribuindo para a atmosfera macabra, o demônio aguarda por ela no subsolo, em um corredor secreto, trancado por magia atrás de uma porta mágica. Para quem não pescou a analogia, Phantasy Star II tornou isso bem claro ao chamar o “baú” onde se esconde o vilão Dark Force de “caixa de Pandora”.

Ter a oportunidade de escrever uma reportagem dessas traz um benefício adicional ao autor: ele passa a enxergar o jogo com um olhar mais cuidadoso. Certas nuances começam a sobressair. Eu nunca tinha me dado conta desse lado místico/macabro de Phantasy Star I até fazer uma análise completa do jogo e depois me deparar com o vilão principal na capa da revista. Mal posso esperar para jogar o jogo de novo pela milésima vez e começar a enxergar tudo sob um novo ponto de vista.

A intenção da minha reportagem foi exatamente essa: apresentar o jogo aos novatos, mas também oferecer uma nova maneira de encarar o jogo àqueles que já o terminaram, renovando o interesse por esse RPG clássico.

Bom, como eu disse, críticas à matéria (e à revista como um todo) são bem-vindas, mas por favor, sejam educados e coerentes, sim? Abraços a todos e obrigado pelo apoio!

Quem quiser saber mais sobre Phantasy Star pode visitar meu site sobre a série, a Gazeta de Algol. A seção de livros japoneses digitalizados (clique em “Diversos” no menu) é particularmente interessante.

Caixinha “wife-made” de Phantasy Star II

Alguns dizem que, com o casamento, você não vai mais poder jogar bola com os amigos. Outros, que o casamento faz você perder suas amizades. Como eu detesto futebol e meus amigos eram mesmo todos uns crápulas, eu só fiquei com a parte boa do “amor e carinho”. Mas honestamente, mesmo que eu curtisse muito bater uma bolinha e que meus amigos prestassem, eu abriria mão disso tudo numa boa… por isto:

A caixa de Pandora! Essa só quem zerou Phantasy Star II vai entender... já pensou em guardar seu cartucho original com o manual aí dentro?
A caixa de Pandora! Essa só quem zerou Phantasy Star II vai entender... já pensou em guardar seu cartucho original com o manual aí dentro?

Acho que não comentei aqui no blog de Algol sobre o site da minha esposa, onde ela anuncia o trabalho dela. Pois bem, aí está o primeiro neném “gamer” da coleção, uma caixa de Phantasy Star II! E é só minha! Quero dizer, a esposa, porque a caixa vocês podem encomendar também. Aliás, podem pedir caixas com outras imagens também! O email para contato está lá no banner do site Fafá Biscuit.

Tradução de PSG1: para começar bem o mês de novembro :)

Após um longo período de intenso trabalho com a tradução do Pier Solar, finalmente entrei na fase de revisão dele. Com isso, volto a ter tempo disponível para o PSG1. Ou seja: estou retomando os trabalhos! Por isso, aí vai um post bem grandão sobre o andamento do nosso projeto.

Ontem mesmo dei uma mexida, adaptando para o meu programinha novo de tradução o trabalho que já foi feito com o PSG1. Clicando na foto dá para ver em tamanho maior:

psg1_no_memoq

Funciona assim: no quadro à esquerda, a primeira coluna tem as frases em japonês, e a segunda, minhas traduções. Já no quadro da direita, dentre outras coisas, vocês podem ver a tradução que o Jorge deu para a frase em destaque. Sempre que aperto Alt+Enter o cursor vai para a frase seguinte, e o quadro da direita mostra a tradução que o Jorge deu. Eu leio, se estiver do jeito que eu quero aperto Alt+Insert para inserir a tradução dele. Do contrário, eu escrevo outro texto.

No caso acima, estou na frase que a Alis diz quando tenta entrar em Eppi sem a bússola. Sei que o Jorge é um cara ocupado, então eu pedi a ele que traduzisse o mais rápido possível, sem se preocupar muito com o estilo. Enquanto eu fosse revisando, ia aparando as pontas. Para vocês entenderem melhor, vamos pegar a frase em questão. O Jorge escreveu:

Realmente, vou precisar de uma bússola.

Essa é uma tradução bem literal da fala original. Foi assim mesmo que eu pedi ao Jorge que fizesse. Na hora de revisar, eu vejo se a frase soa natural, analisando as circunstâncias em que foi dita e quem a disse. O Noah, por exemplo, dificilmente usaria gírias que talvez caíssem bem para o Odin. No caso, depois da minha revisão, a frase do Jorge virou:

Acho que vou precisar de uma bússola.

O sentido é o mesmo, mas soa mais natural, não é mesmo?

Outra boa nova é que o Ignitz, ídolo da garotada que vai ficar cheio de mulher depois do trabalho fantástico que vem fazendo com o rom hacking do jogo, conseguiu isolar o alfabeto:

fontes_psg1

Esse é um passo essencial para a realização de etapas importantes. Notem que faltam letras ocidentais como o “q” e também caracteres acentuados. O Ignitz vai desenhar essas letras que faltam e copiá-las por cima das letras japonesas, já que estas não serão usadas.

Outro problema é a largura das fontes. As fontes são muito largas, porque uma mera letrinha japonesa já pode significar um monte de coisas. Mesmo sobrescrevendo as letras japonesas, as nossas letras vão ocupar o mesmo espaço, ou seja: teremos espaço para poucas letras em cada quadro de diálogo, exigindo que se aperte zilhões de vezes o botão para passar o texto todo. Ainda não temos uma solução ideal para o problema, mas o Ignitz trabalha nisso. Uma opção seria trocar uma letra japonesa por DUAS ocidentais, ou seja, teríamos duas letras ocupando o espaço de uma na tela. Isso pode ser particularmente útil em menus, contornando o problema da quantidade de caracteres para nomes de personagens, itens e magias. Só que isso é bastante trabalhoso, e seria bem complicado aplicar a todo o script do jogo. Mas o Ignitz é fera e chega lá!

Informações gerais

  • Quando sai a tradução? Não há uma data certa para o lançamento da tradução, a previsão MUITO POR ALTO é lá para o meio de 2010.
  • Você vai desistir? Não, mil vezes não. Eu já faço a Gazeta de Algol há uns bons oito anos, e podem ter certeza que não vou desistir da tradução da noite para o dia. Até porque a questão técnica, que seria o único empecilho, já foi em grande parte resolvida. Estou empolgadíssimo, e vou até o fim, mas sou um cara ocupado e podem haver momentos com poucas novidades. Logo, sem desespero por favor!
  • Quanto já foi traduzido? O Jorge já traduziu o script quase inteiro, faltam uns poucos arquivos e mais a parte de menus, magias e afins. Eu estou no começo da revisão do texto.
  • O que falta fazer? Tirando a tradução e a revisão, estamos tentando diminuir a largura das letras e extrair algumas imagens que precisam de tradução (tipo, os comandos de menu como “STATUS” não são textos, mas sim imagens, e é preciso extrair as imagens e editá-las).

Quando tiver mais notícias trago para vocês, aguardem… e saudações algolianas!