Editor de monstros de PS1

Mais um excelente trabalho do nosso amigo Albert Viudes (vulgo Lord Dracon), que também fez o editor de labirintos. Que tal fazer os sworms darem um monte de mesetas e pontos de experiências? Ou diminuir a quantidade máxima de PFs dos monstros mais chatos? Agora você pode!

psmonstro

O genial editor de monstros pode ser baixado na seção de downloads da Gazeta de Algol.

Gazeta: imagens e vídeos de PSO Beta

Encontrei pela internet algumas imagens da versão beta do Phantasy Star Online. São imagens muito interessantes, que mostram coisas que não entraram na versão final do jogo e valem uma espiada.

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Além das imagens, temos também vídeos da versão beta, que também são terrivelmente interessantes. O Yoz se deu ao trabalho de baixar tudo e colocar para download lá na Gazeta. A turma de PSO realmente deveria dar uma olhadinha.

Visite a seção de downloads da Gazeta de Algol e baixe os pacotes de imagens e os vídeos.

Mais um livro de PS1 a caminho!

Depois do Phantasy Star Compendium, a Gazeta de Algol, com a inestimável ajuda da turma da Lista de Algol e do Orkut traz até vocês…

Cuma?
Cuma?

Calma que eu explico! É um daqueles livrinhos-adventures, do tipo “se quiser matar o monstro, vá para a página tal, se quiser puxar a orelha do Odin vá para a página tal”. Só que é de Phantasy Star e está cheio de arte rara e não oficial nunca antes vista! Mike Ripplinger, do camineet.net, diz que é um dos livros mais legais da coleção dele.

O preço com frete foi de 110 reais. O livro faz escala primeiro no Japão, como aconteceu com o Compendium. A Amazon japonesa não entrega no Brasil, então o livro vai para a casa do Jorge, e ele manda o livro para mim. O esquema vai ser o mesmo do Compendium: eu recebo, a galera deposita o dindin (dez pratas cada um) na minha conta para cobrir a compra e o envio, eu arranco as páginas, digitalizo, libero o PDF na Gazeta e sorteio os “restos” do livro entre os participantes. Quem ganhar recebe o livro pelo correio — com as páginas soltas, mas ainda assim eu quero ganhar!

I want it NOW!
Foto aleatória de um cara com o livro aberto na internet. Logo logo nós poderemos parar de sentir inveja do cara e ele vai parar de ter dor de barriga todos os dias.

Mais uma vez a turma fez uma vaquinha. Temos onze inscritos (listados abaixo). Se quiser participar também, poste um comentário que eu coloco você na lista, afinal, ainda tenho que pagar o frete do Japão para cá (se mais ninguém entrar no bolão eu assumo o frete).

Os 12 felizardos são:

1 El poderoso Orakio
2 Thiago Sean (Lista de Algol e Orkut)
3 J. F. Souza — Yoz (Lista de Algol e Orkut)
4 Marco David (Orkut)
5 Shester (Orkut)
6 Regis — H (Lista de Algol)
7 Tallarico (Orkut e Lista de Algol)
8 Maurício “o perseguido” (Orkut)
9 F. (F? Como assim?)
10 Daniel Rodrigues (Lista de Algol)
11 Alan (Lista de Algol e Orkut)
12 Rodolfo “ídolo de Algol” NG (Lista de Algol)

Valeu rapaziada, quando o livro chegar eu aviso e a gente bola como vai ser o sorteio!

P.S.: Quem sabe a gente não traduz o livro também? Veremos…

Diretrizes para a tradução do PSG1

Algumas dúvidas recentes quanto à tradução do PSG1 me levaram a perguntar à comunidade que rumo tomar na tradução. Embora nem sempre eu acate à decisão da maioria porque sou um cara mau e insensível, ouvir as opiniões de todos é importante porque me faz enxergar as questões por ângulos que tinham me escapado.

Por exemplo, meu primeiro impulso foi o de traduzir Lutz por Noah. Só que a turma me lembrou que o nome Lutz também aparece nos PSs II e IV americanos, e que traduzir como Noah traria um problema no PSII, onde temos a nave Noah (que nada tem a ver com nosso feiticeiro favorito).

A verdade é que há muitas abordagens possíveis para se traduzir PSG1: fidelidade total ao jogo japonês, fidelidade total ao jogo americano ou até mesmo fidelidade total ao jogo brasileiro — incluindo os erros de tradução que a turma mais saudosista tanto gosta e vem me pedindo para repetir 🙂

Por isso, fui considerando todos os comentários de vocês para estabelecer diretrizes para a tradução. É bom haver coerência, porque se aplicarmos critérios diferentes para cada parte da tradução vamos acabar tendo problemas mais para a frente, como a SEGA americana teve.

Sei que nem todos vão concordar com as diretrizes, mas depois de encerrado o trabalho a gente pretende liberar todo o código para que cada um crie sua própria versão, o que na verdade seria muito legal!

Diretrizes para a tradução de PSG1:

Orientação geral: a ideia não é ser fiel a nenhuma versão específica do jogo (americana, japonesa ou brasileira), mas sim colocar ordem na casa, já que há incoerências tanto na série japonesa quanto na americana. A ideia é tentar tornar a série coesa.

  1. Trama: a trama será fiel à trama japonesa (ex: para os japoneses, PSIII ocorre mil anos após PSIV, na versão americana ambos ocorrem na mesma época. A versão japonesa tem prioridade);
  2. Nomes dos personagens: os nomes japoneses serão ignorados, em favor dos nomes americanos com os quais estamos acostumados. Alis, Myau e Odin se mantêm. Já os nomes Noah e Lutz apareceram nos jogos americanos, portanto temos dois nomes a escolher. Optei por Lutz, por motivos explicados no fim deste post, nas notas sobre as diretrizes tradução. Lassic se chamará Lassic, e não La Shiec, como visto em PSIV: foi mais uma mudança de grafia do que uma mudança de nome, e Lassic ficou mais marcado para os jogadores brasileiros;
  3. Lugares: nomes que possam ser traduzidos (spaceport > espaçoporto) serão traduzidos. Todos os nomes de cidades (Camineet, Scion, Bortevo, Gothic) serão mantidos como na versão americana de PS1 (MS), já que são versões aproximadas da pronúncia japonesa, e servem aos nossos propósitos tão bem quanto aos americanos. Nomes como Guaron Morgue e Corona Tower virarão Necrotério Guaron e Torre Corona;
  4. Planetas: Palma, Motávia (com acento) e Dezóris (com acento). Os nomes dos planetas foram aportuguesados e “colaram”, então o acento fica;
  5. Itens: nomes que possam ser traduzidos (lacpot > pote laconiano) serão traduzidos. Outros que não têm tradução (alsulin) serão mantidos e não aportuguesados. Os itens de cura (perolymate, ruoginin e trimate) serão traduzidos como monomate, dimate e trimate. Mais informações nas notas sobre as diretrizes, no fim deste post;
  6. Magias: a ideia é padronizar a nomenclatura para dar coesão à série, portanto FOGO (que seria a tradução do original japonês) vai virar FOI (que é como FOGO foi chamada em todos os outros jogos da série). GELO será WAT e por aí vai. Mais detalhes nas notas sobre as diretrizes, que seguem no final do post;
  7. Siglas: serão traduzidas. O indicador de ano, AW (After Waizz) vira d.W. (depois de Waizz), seguindo a grafia adotada no Brasil, com pontos e apenas a inicial do nome (Waizz) em maiúscula. BW vira a.W. (antes de Waizz). O indicador vem após o número (ex: 1284 d.W.). Os indicadores de estatísticas (HP, MP etc) serão traduzidos (PF, PM etc).

Notas sobre as diretrizes

Seguir à risca a versão japonesa de PS não garante o fim das inconsistências. Por exemplo, de PSII em diante as magias têm seu nível indicado pelos prefixos GI e NA. Assim, RES é magia de cura nível um, GIRES magia de cura de nível dois e NARES magia de cura de nível três. Essas magias afetam apenas um personagem do grupo. Magias que afetam o grupo têm prefixo SA, como SAR (cura nível um para o grupo) ou GISAR (cura de nível dois para o grupo), exceto no caso de magias que afetam o grupo todo em qualquer nível, como ZAN, e que por esse motivo dispensam o prefixo SA. Porém, no PSIII  americano, a magia que cura o grupo inteiro erroneamente chama-se GIRES, quando deveria ser SAR. Se formos fiéis, vamos repetir esse erro.

No PS1 original em japonês (assim como em inglês e em português) as magias têm nomes um pouco diferentes do resto da série: THUNDER, FIRE e WIND. Nos outros jogos, em todas as línguas, usa-se TSU, FOI e ZAN, respectivamente. Acontece que em PSG1 houve uma mistura das duas terminologias. Isso já tornaria complicado traduzir os nomes fielmente, pois geraria coisas escabrosas como GIGELO (ou pior: GELO1 GELO2 GELO3), e para piorar o jogo inventou um prefixo RA para a cura que atinge a todos os personagens (RAHEAL, de Lutz). Pela lógica do resto da série, RA não existe, e o correto seria SAR, que cura o grupo todo.

Resumindo: se formos “fiéis ao original” vamos continuar a zona que a SEGA fez. É melhor fazer algumas alterações agora para tornar a nomenclatura mais consistente, até porque há planos de traduzir o PSG2 também, e depois de retraduzir os jogos originais também.

Vale lembrar que ainda temos uma limitação de quatro caracteres para os nomes das magias. Acredito que essa limitação logo será superada, e então poderemos implementar a nova nomenclatura. Do contrário, vamos ter que apelar para outros nomes bizarros 🙂

Quanto aos nomes dos personagens, é normal que nomes sejam adaptados quando obras de ficção são traduzidas, logo, não há nada de mais em traduzir Tyrone por Odin. Já nos acostumamos com Odin, e vou continuar usando. No caso de Noah virou Lutz porque os dois nomes aparecem na série em inglês. Lutz aparece mais vezes e em jogos mais recentes (PSII e IV), e o nome Noah causa um problema em PSII, quando surge a espaçonave Noah, que nada tem a ver com o mago. Fica, então, Lutz.

No PSI do Master System, aqui no Brasil e nos EUA, temos Cola e Burger. No Japão era ruoginin (uma bebida numa garrafa esquisita) e perolymate (tipo uma barra de chocolate). Já no PSG1 temos esses dois itens e mais um, que é justamente o Trimate, ou seja: os caras não sabiam se criavam um item PIZZA para bater com Cola e Burger ou se mudavam tudo para monomate, dimate e trimate. Pois eu vou partir de vez para monomate, dimate e trimate para manter a coerência.

PSG1: começa a segunda etapa da tradução!

Como eu já falei quinhentas vezes, o Jorge está lá no Japão passando o texto do PSG1 para o português (ontem mesmo ele estava traduzindo as falas de Bortevo) e o bonitão aqui vai pegar o texto dele, reescrever para ficar mais redondinho e revisar. Eu andei meio atarefado com um outro trabalho, mas ontem finalmente comecei a trabalhar na tradução.

São 53 arquivos de tamanhos variados. O primeiro é só o texto que a Alis fala ao tentar entrar em Eppi sem a bússola. O segundo tem a abertura e todo o texto de Camineet. O curioso é que além das falas de Alis e dos habitantes, que você pode ler logo no início do jogo, o arquivo também tem as falas de quando você volta à cidade com outros personagens. Tem até uma fala que você só vai ver no jogo se voltar a Camineet depois de derrotar Lassic. Interessante.

Caramba, como japonês usa exclamação! Acho que vem daquele jeito enérgico deles de falar. Na tradução eu estou dando uma reduzida nas exclamações. Mas fiquem calmos, não estou acabando com o original! As exclamações continuam onde parecem adequadas. Para vocês terem uma ideia do exagero, olhem só esta frase:

Você precisa de uma chave para abrir portas trancadas!

Tá bom, cara, não precisa gritar! Ou será que ele está alegre? “Você precisa da chave! Iúpi! Que legal! Adoro chaves!” Ponto final nele! 🙂

Volta e meia o Jorge tem umas tiradas boas nas traduções. Eu pedi a ele que se preocupasse apenas com o sentido, e que se sentisse livre para escrever quaisquer notas relevantes. As observações dele estão ótimas:

Vocês merecem as mais altas glórias! (NT: Fala de samurai, depois tenta achar uma tradução melhorzinha XD)

Que tal “Rapaziada, hoje a cerveja é por minha conta”? 🙂

Que coisa gozada, se a Alis tenta conversar com um dos guardas que tomam conta da saída de Camineet, ele pede desculpas pela confusão, mas diz que tem que garantir o emprego dele! Caramba, o guarda que matou o Nero pede desculpas, que bizarro… o guarda de cima diz “Pode sair da cidade, mas não arranje encrenca por aí!”. Acho que ele também está meio sem jeito, e por isso deixa a Alis sair — afinal, Camineet está em estado de sítio.

Quando a gente traduz um texto é impossível obter um consenso. Sempre tem quem prefira que uma determinada frase seja traduzida diferente e coisa do gênero. Nesta tradução as coisas não são diferentes. Por exemplo, em Phantasy Star nós estamos acostumados a coisas como “AW342”. O “AW” é uma espécie de “depois de Cristo”. Na verdade, segundo o Compendium, significa “After Waizz”. Waizz foi o rei que unificou Palma. O ano da unificação é o ano um. Sei que alguns estão acostumados ao AW, mas decidi traduzir “AW” por “d.W.” (depois de Waizz). “BW” (Before Waizz), por sua vez, passa a “a.W.” (antes de Waizz). Portanto, cuidado para não misturar as estações!

Além do mais, aqui no Brasil o a.C. e o d.C. são escritos assim, apenas com o “C” de “Cristo” maiúsculo, e com pontinhos, sendo colocado após o ano. Logo, AW342 vira 342 d.W.

Sempre que tiver que tomar uma decisão desse tipo sobre a tradução eu vou consultar a comunidade. Se as opiniões não me convencerem, mesmo que sejam maioria, eu sou um ditador e vou manter a minha decisão 🙂 Se me convencerem, eu mudo. Se a maioria contrária for esmagadora, mesmo que eu discorde vou acatar a vontade do povo. Não é possível que quinhentas pessoas xingando em coro a minha teimosia estejam enganadas! No caso do AW, eu optei por traduzir, então perguntei ao pessoal da Lista de Algol e do Orkut o que achavam. Alguns gostaram, outros não, logo, prevaleceu a tradução por d.W.

O próximo arquivo tem o texto de Parolit. Quando eu concluir a tradução dele venho contar mais curiosidades para vocês…