A GAZETA DE ALGOL

"O morto do necrotério Guaron ressuscitou! Que medo!"

Ferramentas do usuário

Ferramentas do site


fanworks:reviews:review_psg1_filipe

Review de Phantasy Star Generation: 1 (Playstation 2)

Autor: Filipe Engleth Andrade

Phantasy Star Generation: 1 é um remake do antigo Phantasy Star, lançado originalmente para Master System. O remake faz parte de uma série de jogos antigos em versões aprimoradas que a SEGA resolveu fazer para Playstation 2, dando ao projeto o nome de Sega Ages 2500 (2500 refere-se ao preço em ienes dos jogos no Japão).

O jogo conta com uma série de novidades em relação ao original. Infelizmente lançado apenas no mercado japonês devido a restrições quanto a jogos em 2D por parte da Sony of America. A análise será feita supondo que o leitor nunca tenha lido ou visto qualquer coisa sobre o jogo.

Devemos destacar que todos estes remakes são remakes de baixo custo e que despertam interesse maior apenas nos jogadores dos tempos antigos que querem ter novas experiências. Sendo assim, é válido dizer que o jogo, apesar de ser ótimo e superior ao original em praticamente todos os aspectos (afinal sempre tem alguém que não gosta de um ou outro detalhe), é muito simples e fraco, se formos parar pra pensar no que o Playstation 2 pode fazer. Portanto, não espere encontrar gráficos 3D maravilhosos, diálogos dublados, nem nada disso. Os gráficos estão melhorados, as músicas remixadas, o enredo ampliado, e há muitas novidades, mas pára por aí.

As cenas importantes agora possuem ilustrações em estilo anime muito bacanas, mas se pensarmos no que o videogame é capaz de fazer, poderiam ter sido feitas cenas animadas e dubladas, em estilo anime mesmo. O jogo inclusive é tão pequeno que a mídia usada para ele não é DVD, e sim um CD, e se copiado pra um CD virgem, ainda sobra mais da metade do espaço do CD. É isso o que significa dizer que se trata de um remake de baixo custo. Vale a pena tentar jogar? Sim, mas apesar das melhoras, poderiam ter melhorado muito mais, se fosse um projeto grande.

A SEGA planejou fazer uma versão em inglês do remake, porém não foi autorizada devido a uma espécie de “política anti-2D” por parte da Sony of America. A Sony concordou em lançar os remakes em inglês caso a SEGA fizesse uma compilação com os remakes de Phantasy Star 1, 2 e 4 (não foi planejado um remake do 3). Todos os remakes caberiam num único DVD ou talvez até mesmo num único CD, já que o tamanho em megabytes dos jogos é relativamente pequeno. No entanto, após o lançamento do remake de Phantasy Star 2, a empresa que estava fazendo os remakes dos jogos da SEGA saiu do projeto e os títulos posteriores foram apenas compilações dos clássicos originais, portanto, o remake de Phantasy Star 4 não saiu e, com isso, os jogos ficaram restritos ao mercado japonês. Uma verdadeira pena, mas em breve sairá a tradução em português feita por uma dedicada equipe aqui deste site, e aí ninguém vai ter mais desculpa pra não jogar.

A história continua a mesma do original, é claro. O tirano Lassic está fazendo todo o povo de Algol sofrer sob suas medidas extremas e a jovem heroína Alis irá tentar destroná-lo, não apenas para libertar os algolianos, mas também para vingar a morte de seu irmão Nero. Detalhes sobre o enredo podem ser conferidos na análise do jogo original, disponível aqui na Gazeta.

Aos que estão curiosos para saber as principais diferenças entre o original e este remake, vai o aviso: há vários spoilers (surpresas que talvez você não queira saber através de leitura de um review) sobre o conteúdo do remake, então caso não queira saber, não veja! Do contrário, clique neste link.

fanworks/reviews/review_psg1_filipe.txt · Última modificação: 2012/08/06 16:02 por filipeeng

Ferramentas da página