A GAZETA DE ALGOL

"O morto do necrotério Guaron ressuscitou! Que medo!"

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A Introdução

Por James Maxlow e Mike Ripplinger
Traduzido por Orakio Rob

Após semanas e mais semanas de preparação, Phantasy Star Ultimate finalmente chegou. Para aqueles que esperavam por uma enorme explosão, esse não é o caso. Phantasy Star Ultimate, ou PSU, é algo que crescerá aos poucos, gradualmente, e muitos de vocês nem notarão esse crescimento por algum tempo.

Mas o que é isso?

PSU é um trabalho no qual eu e meu parceiro, Michael Ripplinger, vamos nos esforçar para criar uma coesa, consistente e (assim espero) divertida representação do Universo de Phantasy Star. Ele consistirá de cada evento oficial de PS revelado nos jogos misturados a diversas tramas que nós mesmos criamos. Posso dizer, com a mais pura confiança, que esse universo NÃO TEM paradoxos, NÃO TEM contradições, NÃO TEM inconsistências em sua estrutura, ao contrário dos jogos. Note que baseamos nosso trabalho nas versões americanas dos jogos, e só incluímos eventos das versões originais japonesas se estes não entrarem em conflito com suas subsequentes “traduções.” Isso não significa que a trama americana é melhor do que a original; nós estamos simplesmente atendendo a uma audiência que, em sua maior parte, experimentou apenas as versões americanas.

Vocês já tiveram um gostinho de PSU. Tanto “O Épico” quanto “O destino de um agente” [Ainda a ser traduzida] são mutuamente compatíveis uma com a outra, e com PSU como um todo. A idéia é essa. Sempre que um de nós produzir uma história, pode acreditar que ela existirá firmemente dentro das fronteiras de PSU. Tudo sempre estará ligado.

Um pouco de egocentrismo? Talvez. Nenhum ser racional e são passaria dias discutindo detalhes sobre as tramas tão pequenos que fariam sua cabeça rodar. Na verdade, nós sentimos a necessidade de dar aos fãs de PS algo que eles ainda não haviam tido: Unidade.

Já chega de papo, mas antes algumas palavras sobre as atrações de PSU. Às histórias que você já leu, unirão-se novas, se aprofundando em eventos que nunca foram completamente explorados nos jogos. A seção “Linha do tempo” permitirá a você ver o que já criamos, mas devo adverti-lo, raramente você verá algo listado que ainda não tenha sido revelado em nossas histórias. Perdoem-me.

Finalmente, DIGA-NOS O QUE VOCÊ ACHOU! PSU é uma boa ou uma má idéia? O que estamos fazendo certo? No que podemos melhorar? Você pode enviar um e-mail para mim, ou para Michael. Vamos, nós aguentamos…

Obrigado.

James Maxlow– 4 de Julho de 1996


“Aliás, existem alguns pontos na trama de minha próxima história que podem ter impacto na sua e gostaria de sua opinião. Eu realmente gostaria que nossas histórias fossem compatíveis e não contraditórias, então gostaria de sua interpretação sobre alguns eventos do jogo.”

Foi isso que Jim me escreveu um dia pouco depois de começarmos uma conversa via e-mail. Eu suponho que esta foi a frase que deu origem a tudo, mas eu ainda poderia voltar mais atrás, para o dia em que eu descobri a Phantasy Star Pages e pensei, “Hmmm, talvez eu tenha encontrado algumas pessoas que gostem daquele papo de “O destino de um agente” que comecei a escrever e nunca terminei.” Ou, você poderia dizer que começou no dia em que meu irmão Todd e eu colocamos o cartucho chamado Phantasy Star pela primeira vez em nosso Master System. (Com Quatro-Mega, vejam.)

No entanto, o projeto agora chamado de Phantasy Star Ultimate começou como uma tentativa de Jim e eu (A) fazermos com que Phantasy Star – O Épico e O destino de um agente fossem compatíveis uma com a outra e (B) transformar algumas das interrogações da história de Algol em pontos, ou em alguns casos, em exclamações. Daí, foi crescendo até que já não estávamos apenas fazendo com que as histórias fossem compatíveis, mas também os jogos.

À primeira vista, Phantasy Star II não tem muito a ver com o primeiro jogo, exceto porque acontece no mesmo sistema solar, e existem algumas poucas referências aos heróis que amamos de 1000 anos atrás. Quando Phantasy Star III chegou, já não se passava mais nem sequer em Algol, e só no fim do jogo é que as pessoas se lembraram do lugar mais legal da galáxia. Haviam algumas fortes ligações em Phantasy Star IV, mas ainda assim, de modo geral, os jogos ainda pareciam meio que incidentes isolados – quase independentes um do outro – demais para o meu gosto.

Acho que Jim sentia o mesmo. Em Phantasy Star Ultimate, nós criamos um esqueleto no qual os quatro jogos Phantasy Star não são apenas eras importantes na história de um sistema solar, mas uma épica aventura de 2000 anos, na qual gerações de bravos heróis e grandes protetores – pessoas como Alis, Rolf, e Chaz – dedicaram suas vidas para defender seu mundo de uma ameaça nascida antes do próprio tempo, a Treva Profunda.

Como Jim já disse acima, não podemos revelar tudo ainda, já que preferimos revelar nossas teorias em histórias e não na linha do tempo, mas se você for gentil o suficiente para nos dar um pouco de tempo, descobrirá que realmente, tudo acontece por alguma razão no Sistema Estelar Algol. E se nós tivermos sucesso, você vai gostar muito de descobrir como.

Michael Ripplinger– 4 de Julho de 1996

fanworks/psultimate/introducao.txt · Última modificação: 2009/01/16 12:59 por orakio

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