A GAZETA DE ALGOL

"O morto do necrotério Guaron ressuscitou! Que medo!"

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Mansão Esper

Bem-vindos à Mansão Esper, o templo da história algoliana. Sob o teto dessa mansão, residem todo o conhecimento e sabedoria acumulados em mais de 2000 anos de batalhas contra as forças do mal em Algol.

O que nos leva a razão de eu estar aqui. Sou Rune Walsh, a quinta encarnação do poderoso feiticeiro Lutz. Se o nome não soa familiar, talvez vocês se lembrem de sua mais famosa encarnação: Noah.

Nesta edição da “Mansão Esper” eu trarei para vocês a história da origem de nosso sistema, e paralelamente falaremos sobre a origem e natureza de Dark Force, já que sua existência está intimamente ligada às origens de Algol. Apresento a vocês “O Segredo da Gênese de Algol.”

O segredo da gênese de Algol

Sempre acreditou-se que Algol havia surgido como qualquer outro sistema planetário do universo: Uma grande explosão, ou qualquer outra teoria semelhante. No entanto, o que eu, Chaz e nossos amigos descobrimos em Rykros vai muito além disso. Tudo começou quando, em meio à nossa jornada, fomos enviados a um planeta misterioso, até então desconhecido, que orbita o sistema estelar Algol.

Rykros, o quarto planeta de Algol, era um planeta invisível. Aparentemente, ninguém sabia de sua existência. No entanto, devido a uma série de eventos ocorridos em AW 2284, nosso grupo descobriu sobre a existência de Rykros, e o alcançamos graças ao item chamado Aero-Prisma.

O Aero-Prisma, como vocês devem se lembrar, foi o item usado por Alis, em AW 342, para tornar visível o castelo de Lassic, suspenso nos céus de Palma. Partindo do mesmo princípio, o Aero-prisma tornou visível o misterioso Rykros.

Le Roof: o guardião da gênese

Uma vez em Rykros, após uma pequena série de aventuras, entramos finalmente em contato com uma exótica forma de vida chamada “Le Roof.” Ele é o guardião de Rykros, o responsável por garantir que as informaçõs relatadas a seguir jamais fossem completamente perdidas.

Le Roof nos contou que, há bilhões de anos atrás, uma forma de vida espiritual se dividiu em duas, e essas duas metades começaram então a duelar. Foi uma longa e terrível batalha.

Com o tempo, uma das metades saiu vitoriosa, e aprisionou a outra metade em uma dimensão paralela. Essa metade vencedora passou a ser conhecida como “A Grande Luz”, e a perdedora tornou-se “A Treva Profunda.”


A “Grande luz” aprisionando a “Treva profunda.”

A Grande Luz sabia, no entanto, que seria difícil manter a Treva Profunda em sua prisão espaço-temporal. O ódio e o ressentimento desta a tornariam mais forte e determinada. Então, para impedir que a Treva Profunda escapasse, a Grande Luz criou um gigantesco lacre composto de três planetas.

Resumindo, o sistema estelar Algol foi criado única e eclusivamente com o propósito de manter aprisionada a Treva Profunda, funcionando como uma espécie de “cadeado” para sua prisão dimensional.

O fato é que, uma vez a cada mil anos, o lacre sofre flutuações e perde poder. Para evitar que a Treva Profunda tivesse êxito em escapar de sua prisão, a Grande Luz criou formas de vida e as distribuiu pelos planetas do sistema estelar Algol. As pessoas que surgiram nesse processo são nossos mais antigos ancestrais, e receberam o título de “Protetores do Lacre.” Esses “Protetores” estariam habilitados a confrontar a treva profunda sempre que a mesma, a cada mil anos, tentasse destruir o lacre.

O problema é que, ao longo dos séculos, esses protetores foram aos poucos esquecendo de sua missão, até que ninguém mais sequer lembrava-se da existência da Treva Profunda e da Grande Luz.

A missão de Rykros

A Grande Luz sabia que os protetores esqueceriam de sua missão. Por isso, ela criou uma característica muito interessante em Rykros. Sua órbita, terrivelmente irregular, faz com que Rykros transite a uma enorme distância da estrela Algol e de seus planetas. Porém, a cada mil anos, Rykros torna a se aproximar da zona de trânsito dos outros planetas, agindo como um lembrete para seus protetores.

Na verdade, um planeta invisível não seria um aviso muito evidente, mas essa era a intenção da Grande Luz. Os segredos de Rykros só deveriam ser plenamente revelados no momento final do lacre. E esse momento estava prestes a ocorrer, em AW 2284.

De acordo com Le Roof, a cada mil anos, durante a flutuação de poder do lacre, a treva profunda tenta escapar de sua prisão dimensional. Ela jamais conseguiu escapar plenamente dela. Porém, partes de sua essência são liberadas através do portal, e essa parcela da Treva Profunda aloja-se nos planetas de Algol, gerando a criatura que conhecemos como “Dark Force.”

Dark Force e a quebra do lacre

Dark Force, o eterno demônio que aterroriza Algol a cada mil anos, nada mais é do que uma modesta manifestação da Treva Profunda, formado pela pequena fração de seu poder que atravessa o portal.

Em Phantasy Star I, em AW 342, conta-se a história que Lassic fora seduzido por uma nova religião que trazia promessas de vida eterna. Dark Force teria sido trazido a ele por outras pessoas, desconfia-se que por terrestres, devido aos acontecimentos finais de Phantasy Star II. No entanto, há outra versão da história que diz que Lassic descobriu o segredo da gênese de Algol, e entrou em contato com a Treva Profunda, ajudando a invocar uma encarnação de Dark Force. Pode-se ler mais sobre as diferentes interpretações desse e de outros fatos em “Os dois Phantasy Stars”, na seção de teorias da gazeta.

O fato é que Dark Force foi capaz de atravessar o portal, e vinha crescendo em poder quando confrontou Alis, Myau, Odin e Noah. Ainda que não lembrassem de suas missões como protetores, esses quatro lutaram contra a a manifestação física da Treva Profunda, e a confinaram novamente em sua prisão por mais mil anos.

Muito tempo se passou. Em AW 1284, ou 1286, a data não é precisa, mas fica em torno de mil anos após o primeiro Phantasy Star, o lacre enfraqueceu novamente, e Dark Force mais uma vez tomou o planeta Palma, dessa vez acessorado por membros da raça humana e seu super computador, Mother Brain. Mais uma vez, seus planos foram frustrados por um grupo de bravos aventureiros, liderados pelo agente Rolf. No entanto, dessa vez, Dark Force levou consigo um troféu valioso.

Ao assumir o controle do satélite artificial Gaira, por intermédio de mother brain, DF lançou o mesmo contra o planeta Palma, destruindo-o por completo no evento que ficou conhecido como “ O grande colapso .” Foi uma estratégia a longo prazo. Destruindo parte do lacre, se DF fosse derrotado, retornaria mil anos depois com chances de vitória sensivelmente maiores.

E foi o que aconteceu.

O fim do milênio

Mais mil anos se passaram, e em AW 2284,mais uma vez a Treva Profunda estendeu suas garras sobre o sistema Algol. Desta vez, porém parte do lacre havia sido destruída: Sem o planeta Palma, sua prisão havia enfraquecido sensivelmente, de forma que ela foi cpaz de espalhar seu câncer negro em uma escala muito mais ampla.

Dessa forma, surgiu não apenas um, mas vários Dark Forces de uma só vez em Motávia e Dezóris. A situação tornou-se insustentável, jamais a Treva Profunda estivera tão próxima da vitória. Dessa vez, seu objetivo era destruir Palma e Motávia, de forma que sua prisão não fosse mais capaz de suportá-lo.




Os vários Dark Forces que surgiram em AW 2284

Nesse momento, Rykros voltou para lembrar os protetores de sua missão. Chaz, Rika, Demi, Hahn, Raja, Kyra, Gryz, e eu, Rune Waltz, na verdade Lutz, fomos convocados por Le Roof em nome da Grande Luz para salvar Algol. Desta vez, no entanto, não bastava derrotar Dark Force. Se ele voltasse dentro de mil anos, com o lacre enfraquecido, Algol certamente estaria perdido. Para piorar, a Treva Profunda havia começado a abrir um portal na superfície de Palma, e logo o atravessaria por completo.

Foi então que Le Roof nos enviou para a derradeira batalha contra a Treva Profunda, uma terrível batalha na qual nós confrontamos o mal em sua origem. Nossa vitória eliminou de uma vez por todas a ameaça de Dark Force, encerrando assim o tão tenebroso ciclo de tragédias trazidas por cada novo milênio


A forma final da Treva Profunda

Eu sou Rune Walsh, e essa foi mais uma edição da coluna Mansão Esper. Até breve, estudiosos de Algol!

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